2 de Abril de 1619. Eu nem participei dos treinos para a tal competição ocorridos ontem, mas estou exausta. Sim, eu estou exausta. Exausta de ouvir os gritos do Capitão Joseph corrigindo a todos! Espero que ele não faça tal vexame hoje no momento da competição.
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Chegou o momento, estamos em Tortuga. Avisto logo à frente nossos adversários. Não quero me envolver nisso, vou assistir a tudo de longe. Sento-me debaixo de um coqueiro, o qual pego alguns cocos para ir deliciando enquanto assisto a tudo daqui.
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Ah, que batalha memorável, fazia tempo que eu não via algo assim, muita dedicação e fome de vitória vindo das duas tripulações, mas vitorioso só pode haver um, e esse um somos nós. Ganhamos a disputa! Aproximo-me de todos os meus companheiros e os parabenizo. Há alguns feridos, mas nada preocupante. Admiro o baú que ganhamos, detalhes esculpidos com perfeição, e por dentro, moedas, muitas moedas de ouro. Agora resta saber, quem é o mais novo tripulante a bordo do Corona? Pergunto ao meu capitão, que responde:
- Calma. Tudo à seu tempo.
Ah, ele sabe como me deixar curiosa. Mas hei de descobrir. Amanhã, sim, amanhã eu vou encontrá-lo.
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