20 de Agosto de 1624. Minha cabeça gira, eu estou confusa como nunca estive antes. O que foi aquilo que aconteceu ontem? Eu saio com o intuito de fazer as pazes com Michael e no caminho beijo o Jack?! Deus, onde eu estou com a cabeça.
Depois daquilo, nós nos despedimos silenciosamente, apenas nos viramos e nos dirigimos aos nossos aposentos.
O beijo... Deus, perdoe meus pensamentos, mas não consigo deixar de lembrar, aquele beijo gostoso, quente, o toque suave de Jack em meus braços e... Não! Eu não posso ficar pensando nisso! O que Michael iria pensar, ou o que ele iria dizer?
Eu devo ir até ele para então termos a conversa que deveríamos ter tido ontem.
Eu saio pela porta, com meu amado tomando conta de meus pensamentos, mas quando cruzo a porta...
- Jack?!
- Ei menina. – Ele diz – Eu vim lhe chamar, todos estão à sua espera.
- À minha espera, para que?
- Vejo que acabou de acordar e ainda não percebeu o que se passa... Estamos ancorados em uma ilha desconhecida, vamos sair para investigar.
- Oh, agora tudo foi esclarecido. Pois bem, podemos ir.
Eu caminho rápido, me dirigindo ao convés, preciso me afastar o máximo possível dele.
- Bom dia. Michael me vê e me recepciona, percebo que ele fica corado ao se dirigir a mim. Ele deve pensar que eu ainda estou brava com ele.
- Bom dia, meu menino. – Vou até ele e o beijo. – Podemos ir? Digo sorrindo, segurando a mão dele.
- A expressão de Michael passa de tímido e envergonhado para assustado e confuso.
- Você está se sentindo bem? Ele diz.
- Melhor impossível. Podemos ir, no caminho, quando estivermos com mais PRIVACIDADE (ressalto essa parte pois percebo que há colegas nossos nos observando).
- É claro, é claro. Conversamos no caminho.
Desembarcamos depois de boa parte da tripulação e seguimos a uma parte da ilha cuja qual, eu não vi ninguém se dirigir.
Depois de alguns minutos, observando as plantas e o solo, para nos certificarmos de que não havia tesouros escondidos, e de fato, não havia. Michael senta à sombra de uma árvore e eu sento no meio de suas pernas.
- Então... – Michael diz, querendo começar um diálogo.
- Me desculpe – Eu digo.
- Porque está pedindo desculpas?
- Eu não pensei direito, agi como uma criança fazendo birra. Eu só pensei no meu lado, quero dizer...
- Espere.
- Como?
- Eu já entendi onde quis chegar, e sim, eu te desculpo, contanto que você me desculpe também. – Michael termina a frase com aquele sorriso tímido e lindo dele.
A tarde passa, ouvimos vozes de nossos conhecidos, de não muito longe de onde nós estamos conhecidos, ou seja, ainda temos tempo para ficar aqui, namorando embaixo desta árvore.
- Sabe, garota... - Diz Michael – O que eu mais admiro em nosso relacionamento?
- Não, o que?
- A nossa amizade. Por mais que, não comentemos sobre cada detalhe de nossa vida, nós somos, alem de dois amantes, dois grandes amigos. Que por mais complicada a situação que um de nós passar, sempre pode contar com o outro, cedo ou tarde. Eu confio em você.
Neste momento, é como se uma flecha tivesse me atingido, bem no coração. O Michael confia em mim, e eu beijei outro homem. Pra piorar, eu beijei e gostei. Eu não posso enganar Michael, mas ele vai ficar muito magoado se eu contar isso a ele. E agora, o que eu faço?!
Depois daquilo, nós nos despedimos silenciosamente, apenas nos viramos e nos dirigimos aos nossos aposentos.
O beijo... Deus, perdoe meus pensamentos, mas não consigo deixar de lembrar, aquele beijo gostoso, quente, o toque suave de Jack em meus braços e... Não! Eu não posso ficar pensando nisso! O que Michael iria pensar, ou o que ele iria dizer?
Eu devo ir até ele para então termos a conversa que deveríamos ter tido ontem.
Eu saio pela porta, com meu amado tomando conta de meus pensamentos, mas quando cruzo a porta...
- Jack?!
- Ei menina. – Ele diz – Eu vim lhe chamar, todos estão à sua espera.
- À minha espera, para que?
- Vejo que acabou de acordar e ainda não percebeu o que se passa... Estamos ancorados em uma ilha desconhecida, vamos sair para investigar.
- Oh, agora tudo foi esclarecido. Pois bem, podemos ir.
Eu caminho rápido, me dirigindo ao convés, preciso me afastar o máximo possível dele.
- Bom dia. Michael me vê e me recepciona, percebo que ele fica corado ao se dirigir a mim. Ele deve pensar que eu ainda estou brava com ele.
- Bom dia, meu menino. – Vou até ele e o beijo. – Podemos ir? Digo sorrindo, segurando a mão dele.
- A expressão de Michael passa de tímido e envergonhado para assustado e confuso.
- Você está se sentindo bem? Ele diz.
- Melhor impossível. Podemos ir, no caminho, quando estivermos com mais PRIVACIDADE (ressalto essa parte pois percebo que há colegas nossos nos observando).
- É claro, é claro. Conversamos no caminho.
Desembarcamos depois de boa parte da tripulação e seguimos a uma parte da ilha cuja qual, eu não vi ninguém se dirigir.
Depois de alguns minutos, observando as plantas e o solo, para nos certificarmos de que não havia tesouros escondidos, e de fato, não havia. Michael senta à sombra de uma árvore e eu sento no meio de suas pernas.
- Então... – Michael diz, querendo começar um diálogo.
- Me desculpe – Eu digo.
- Porque está pedindo desculpas?
- Eu não pensei direito, agi como uma criança fazendo birra. Eu só pensei no meu lado, quero dizer...
- Espere.
- Como?
- Eu já entendi onde quis chegar, e sim, eu te desculpo, contanto que você me desculpe também. – Michael termina a frase com aquele sorriso tímido e lindo dele.
A tarde passa, ouvimos vozes de nossos conhecidos, de não muito longe de onde nós estamos conhecidos, ou seja, ainda temos tempo para ficar aqui, namorando embaixo desta árvore.
- Sabe, garota... - Diz Michael – O que eu mais admiro em nosso relacionamento?
- Não, o que?
- A nossa amizade. Por mais que, não comentemos sobre cada detalhe de nossa vida, nós somos, alem de dois amantes, dois grandes amigos. Que por mais complicada a situação que um de nós passar, sempre pode contar com o outro, cedo ou tarde. Eu confio em você.
Neste momento, é como se uma flecha tivesse me atingido, bem no coração. O Michael confia em mim, e eu beijei outro homem. Pra piorar, eu beijei e gostei. Eu não posso enganar Michael, mas ele vai ficar muito magoado se eu contar isso a ele. E agora, o que eu faço?!
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