sábado, 4 de setembro de 2010

Fic: Diário de uma Pirata II - Capítulo 1

15 de Agosto de 1624. Quanto tempo, meu querido diário. Fazem mais de 3 anos que não venho buscar auxilio em você. Você que por tanto tempo, assegurou minhas palavras, o dia em que eu conheci Michael, nossas “aventuras”, nossa primeira noite de amor juntos, que foi a ultima vez que eu vim à sua procura. (Ver, Diário de uma Pirata - Capítulo 13).
Você, possível leitor de minhas lembranças, deve estar se perguntando, por que eu voltei a escrever?
Pois bem, nessa semana que se passou... Perdemos o nosso capitão. Estávamos em batalha com uma frota inimiga, motivos o quais ninguém sabe... Com exceção de nosso falecido capitão. Ele e o capitão da frota inimiga estavam batalhando com todas as forças de seus seres. Era visível que somente um deles sairia vivo dali, e depois da menção que eu trouxe até vocês, já sabem o resultado. Ao menos, conseguimos vingar a morte de Joseph, vencemos a batalha, matamos o assassino. Alguns tripulantes covardes pediram misericórdia e imploraram para que aceitássemos eles a bordo do Corona. Pois bem, não negamos tal pedido.

Alguns meses atrás, creio eu, Joseph elegeu Michael, como sub-capitão, devido a sua força de vontade e seu perfeccionismo. Eles, por mais que brigassem, sempre estavam dispostos a tramar novos ataques e a conseguir mais ouro.
Michael... Pobre Michael, ele está muito abalado com estes acontecimentos que nos pegaram de surpresa. Ele está em sua cabine à dias. Mal come, não me quer por perto para consolá-lo. Ele diz querer ficar sozinho, e eu tenho que respeitar vossa vontade. Quando um capitão morre, o navio não pode permanecer muito tempo sem comando, há duas opções. Ou o sub-capitão (se houver) se estabelece no cargo, ou o CPA* (Conselho da Pirataria no Atlântico), irá mandar um novo capitão a bordo. Michael tem de tomar logo sua decisão, dentro de alguns dias, não sei quantos, estaremos ancorando na sede do CPA, para informar a nossa decisão.

Por favor, meu amigo, meu amante. Sei que está abalado e triste. Mas, nós precisamos da sua decisão, o mais breve possível.

* Para que eu pudesse dar o rumo que eu queria à este novo "livro", precisei inventar este Conselho...

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